Explorando Novos Horizontes Musicais com Inteligência Artificial
Vamos falar de Indústria Musical e IA. O Google e a Universal Music estão atualmente envolvidos em discussões para explorar a fascinante possibilidade de usar a inteligência artificial para criar músicas, incorporando as vozes de artistas renomados e melodias cativantes.
De acordo com o Financial Times, na terça-feira (8 de agosto), veio à tona que a Warner Music Group também está em negociações semelhantes com o Google, demonstrando um movimento notável no setor musical em direção à utilização de tecnologias inovadoras.
Rumo à Colaboração: Fases Iniciais das Negociações
É importante ressaltar que as negociações entre o Google e a Universal Music se encontram em uma fase preliminar, e, neste momento, não há planos concretos para lançar um produto resultante dessas deliberações conjuntas.
Caso esse acordo seja efetivado, isso poderá ser considerado um marco crucial na Indústria Musical e IA, já que as principais gravadoras estão agora considerando a aplicação da inteligência artificial para criar músicas que se assemelham a gravações humanas. Entretanto, essa abordagem não está isenta de preocupações, uma vez que, em algumas circunstâncias, músicas estão sendo geradas sem a devida autorização dos artistas originais.
Ética e Direitos Autorais: O Impacto da IA nas Músicas
No mês de abril, a Universal Music enfrentou uma situação em que uma música “falsa” do Drake, criada por IA, ganhou destaque. A empresa ressaltou a importância de considerações éticas e de direitos autorais ao utilizar a inteligência artificial para criar músicas envolvendo seus artistas.
Além disso, a Warner Music também está avaliando a incorporação de tecnologias de IA em suas operações. Durante uma teleconferência recente para apresentação de resultados, o CEO Robert Kyncl enfatizou o compromisso da empresa em inovação, engajamento dos fãs e otimização da monetização.
Tanto a Warner Music quanto a Universal Music estão empenhadas em assegurar a proteção dos interesses de seus artistas à medida que exploram as possibilidades da IA. Sir Lucian Grainge, CEO da Universal Music, ressaltou que a empresa está aberta a licenciar músicas, desde que haja a preservação da integridade do trabalho dos artistas.
A reação da indústria musical a essa transformação é diversificada. Enquanto alguns artistas expressam apreensão quanto ao uso não autorizado de suas vozes, outros, como Grimes, consentiram com o uso de suas gravações vocais, desde que haja compartilhamento dos rendimentos.
Além do Google: A Competição no Investimento de IA entre Google e Microsoft
Não apenas o Google, mas também a Microsoft está investindo consideravelmente em IA para fortalecer sua presença. A Microsoft inclusive desenvolveu um “gerador de rap” baseado em IA chamado Deeprapper.
Em última análise, a indústria musical enfrenta um período de mudanças profundas, impulsionado pela inteligência artificial. Essa transformação traz consigo oportunidades emocionantes, porém, ao mesmo tempo, desafia a ética e a legislação vigente, ressaltando a importância de encontrar um equilíbrio harmonioso entre a criatividade artística e as novas perspectivas tecnológicas.
Leia também: Estratégia de Lançamento: o que você pode aprender com a Iza
Siga nossas redes sociais!
[…] Leia também: INDÚSTRIA MUSICAL: GOOGLE E UNIVERSAL MUSIC EM NEGOCIAÇÕES PARA MÚSICAS GERADAS POR IA […]
[…] Indústria Musical: Google e Universal Music em Negociações para Músicas Geradas por IA […]
[…] – Masterização de Áudio Espacial com IA– Criando música com inteligência artificial: será que dá certo?-Indústria Musical: Google e Universal Music em Negociações para Músicas Geradas por IA […]
[…] (UMG) fechou parcerias com várias empresas que estão explorando maneiras inovadoras de usar a inteligência artificial para criar música, sempre respeitando os direitos autorais. Mas o que acontece quando acontece a violação de […]