A tecnologia está transformando a maneira como a música é criada, e a inteligência artificial (IA) está na vanguarda dessa revolução. Recentemente, a gravadora e empresa de tecnologia de marketing Soundplate conduziu uma pesquisa com mais de 1.000 artistas independentes para entender melhor como eles estão utilizando IA para Fazer Música.
Uso de IA para Fazer Música
Uma das descobertas mais interessantes da pesquisa é que 20% dos artistas independentes já usaram alguma ferramenta de IA para ajudá-los a criar música. Além disso, 10% dos entrevistados disseram que planejam usar essas ferramentas no futuro. Isso significa que, atualmente, 70% dos artistas ainda não adotaram a IA em seus processos criativos.
Comparação com Pesquisas Anteriores
Como esses números se comparam com estudos anteriores? No ano passado, uma pesquisa realizada pela TuneCore com mais de 1.500 artistas independentes revelou que 27% tinham utilizado alguma forma de IA para Fazer Música. No entanto, essa pesquisa incluía usos além da produção musical, como criação de arte, ativos promocionais e engajamento de fãs. Outra pesquisa, conduzida pela Youth Music com artistas mais jovens, mostrou que 63% viam a IA como uma ferramenta útil em seu arsenal criativo.
Colaborações e Conexões Humanas
A pesquisa da Soundplate não se limitou apenas ao uso de IA. Ela também explorou como os músicos estão colaborando entre si. Um dado curioso é que 69,2% dos entrevistados afirmaram já ter colaborado com um artista que nunca conheceram pessoalmente. Isso mostra como a tecnologia está facilitando novas formas de colaboração e conexão no mundo da música.
O Futuro da IA para Fazer Música
A adoção de ferramentas de IA na música ainda está em seus estágios iniciais, mas o potencial é enorme. À medida que mais artistas experimentam essas tecnologias, é provável que vejamos uma evolução significativa na maneira como a música é criada e compartilhada. Ferramentas de IA podem ajudar a democratizar a produção musical, permitindo que artistas independentes criem sons inovadores e alcancem novos públicos.
Fonte: https://musically.com/