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Papa e a Música: Uma História de Fé e Arte

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O papa e a música sempre tiveram uma ligação muito forte — e, com a morte do Papa Francisco, aos 88 anos, essa relação emocionante ganha ainda mais destaque. Conhecido por seu carisma e mensagens de paz, Jorge Mario Bergoglio, o primeiro latino-americano a ocupar o posto mais alto da Igreja Católica, também era um apaixonado pela música. Mais do que um apreciador, ele a utilizou como ferramenta para promover a comunhão, a esperança e a solidariedade entre os povos.

A ligação do Papa Francisco com a música clássica

Durante seu papado, Francisco não escondia seu amor pela música clássica. Em várias entrevistas, ele citou sua admiração por grandes mestres como Mozart, Beethoven e Bach. Para o papa, ouvir essas obras não era apenas entretenimento, mas uma verdadeira experiência espiritual.

Em uma conversa oficial com um coral italiano, em 2018, ele afirmou:

“Cantar é uma linguagem que leva à comunhão dos corações. Atravessando todas as fronteiras, você espalha uma mensagem de paz e solidariedade.”

Entre suas peças favoritas estavam o Et incarnatus est , da Missa em Dó Menor de Mozart, que, segundo ele, “te eleva até Deus”, e o Erbarme Dich de Bach, que descreveu como “sublime” ao retratar as lágrimas de Pedro.

Mas o papa e a música não se limitaram ao repertório clássico. Francisco também se abriu para a música popular. Em 2015, ele participou do Festival das Famílias em Filadélfia, um grande evento da Igreja que reúne o mundo todo. Na ocasião, o papa assistiu a apresentações de artistas como Aretha Franklin e a banda The Fray, demonstrando sua proximidade com a cultura popular.

No mesmo ano, surpreendendo o mundo, ele lançou o álbum Wake Up! , um projeto que mistura pop, rock progressivo e música clássica. Produzido por Don Giulio Neroni, o disco foi criado para apoiar causas sociais, revertendo parte dos lucros para fundos de ajuda a refugiados.

“Wake Up!”: quando a música do Papa lembrou Pink Floyd

O álbum Wake Up! traz 11 faixas que combinam discursos do Papa com instrumentações modernas. A música chamou a atenção por seu estilo, sendo até comparado à sonoridade do Pink Floyd pelo jornal El País .

Entre as curiosidades do álbum, destaca-se o fato de que ele inclui falas em diferentes idiomas, como o português em “Fazei o que Ele vos disser”, mostrando o esforço do Papa em dialogar com diversas culturas através da música.

 

Qual é a importância da música na liturgia?

Mais do que um gosto pessoal, a papa e a música sempre foram vistas por Francisco como meios de unir corações e inspirar boas ações. Ele acreditava que a música tinha o poder de ultrapassar barreiras religiosas, culturais e geográficas, criando um espaço comum de paz e esperança.

Sua trajetória nos lembra que a arte pode ser uma poderosa aliada na propagação de valores universais — e que a fé, quando expressa através da música, toca de maneira ainda mais profunda o espírito humano.


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