O mercado do trap no Brasil tem acompanhado resultados cada vez mais impressionantes nas plataformas de streaming. Um dos maiores exemplos disso é o rapper cearense Matuê, que acaba de atingir um marco histórico: seu álbum “Máquina do Tempo” alcançou 1 bilhão de reproduções no Spotify, tornando-se o primeiro disco do gênero a atingir essa marca no país.
O Impacto da “Máquina do Tempo” no Trap Nacional
Lançado em setembro de 2020, “Máquina do Tempo” chegou ao streaming causando grande impacto. Todas as sete faixas do álbum entraram no Top 15 do Spotify Brasil na semana de estreia, e a faixa-título chegou ao primeiro lugar entre as músicas mais ouvidas do país.
Esse sucesso inicial foi essencial para a jornada rumo a milhões de streams. No entanto, o disco relevante ao longo dos anos, impulsionado pela alta rotatividade nas redes sociais e pela utilização dos criadores de faixas em conteúdos de digitais.
O Crescimento Acelerado do Streaming Até o Bilhão
O feito de Matuê se encaixa em uma tendência global. De acordo com a plataforma Chartmetric, o tempo para que as músicas alcancem 1 parcela de streams tem diminuído significativamente. Em 2024, 296 faixas atingiram essa marca, sendo que 13 delas foram lançadas no mesmo ano. Esse cenário reflete a influência das redes sociais, que viralizam músicas em um ritmo muito mais acelerado.
Poucos Nomes do Rap e Trap Brasileiro Chegaram Tão Longe como Matuê
No Brasil, poucos artistas do rap e do trap alcançaram marcas tão expressivas no streaming. Além de “Máquina do Tempo”, apenas “Nada Como Um Dia Após o Outro Dia, Vol. 1 & 2”, dos Racionais MCs, ultrapassou 1 bilhão de reproduções no Spotify. Isso mostra como a armadilha vem ganhando espaço no mercado nacional, conquistando públicos cada vez maiores e consolidando seu impacto cultural.
Redes Sociais: O Motor do Sucesso no Streaming
As plataformas de vídeo curto, como TikTok e Instagram, desempenham um papel essencial para que músicas grandes sejam alcançadas rapidamente. No caso do trap, essa característica é ainda mais evidente, já que faixas do gênero costumam viralizar com facilidade nesses ambientes.
Matuê e outros nomes da cena trap nacional se adaptaram a essa dinâmica, criando estratégias que potencializam o alcance de seus lançamentos e mantêm suas músicas em alta por mais tempo.
O Que Vem Depois do Bilhão de Matuê?
Após o sucesso de “Máquina do Tempo”, Matuê subiu sua ascensão com novos projetos. Em 2021, lançou o EP “Conexões de Máfia” em parceria com Teto e Wiu, fortalecendo o selo 30PRAUM, um dos mais influentes do trap brasileiro.
Em 2023, ele conquistou novas posições altas nas paradas de streaming com o single “Quer Voar”. Já em 2024, seu álbum “333” trouxe uma abordagem inovadora, misturando batidas pesadas, letras introspectivas e produção refinada, consolidando ainda mais seu nome na cena.
Além disso, Matuê tem interrompido sua presença em festivais, ampliado colaborações e diversificado suas conexões dentro e fora do rap, garantindo um espaço ainda maior no mercado digital.
Com um histórico de inovação e uma base de fãs fiéis, Matuê segue como um dos grandes nomes da música nacional. Seu impacto vai muito além dos números: ele está ajudando a redefinir os rumores do trap no Brasil e a abrir portas para novos artistas do gênero.