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Inteligência Artificial e a Música: Google está de acordo com os direitos autorais?

Recentemente, temos visto mudanças no cenário da inteligência artificial (IA) e da música. O Google, que antes era considerado líder nesse campo, agora enfrenta questionamentos éticos em relação ao desenvolvimento musical por meio da IA.

Como o Google começou com a Inteligência Artificial na Música?

Em 2016, o Google lançou o Magenta, um projeto que revolucionou a IA na música. Este movimento atraiu atenção pública para a criatividade da IA. No entanto, o que diferenciava o Google na época era sua postura ética: respeitava os direitos autorais dos músicos ao treinar seus modelos em dados legalmente disponíveis.

O que mudou?

No entanto, recentemente, surgiram preocupações sobre o Lyria, o mais recente modelo de geração musical do Google. Relatos sugerem que o Google treinou o Lyria em músicas protegidas por direitos autorais, sem obter permissão dos detentores dos direitos. Esta mudança levanta questões sobre a ética no desenvolvimento de Inteligência Artificial na música.

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Ética em Questão

A abordagem do Google em relação aos dados de treinamento para IA generativa parece ter mudado. Antes, a empresa priorizava o respeito aos direitos dos músicos. Agora, parece seguir uma abordagem de “pedir perdão, não permissão”, o que não é aceitável para muitos na indústria musical.

Consequências e Reflexões sobre a Inteligência Artificial na Música

O impacto dessa mudança não é apenas acadêmico. Afeta diretamente os detentores de direitos e a integridade da indústria musical. Empresas e artistas que se preocupam com o respeito aos direitos autorais devem considerar cuidadosamente quais modelos de IA apoiar.

Conclusão

Embora o Google tenha feito progressos significativos na IA musical, é essencial que ele retome sua postura ética original. É hora de priorizar o respeito aos músicos e aos direitos autorais. O desenvolvimento responsável da IA musical deve ser uma prioridade, não apenas para o Google, mas para toda a indústria.

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